sexta-feira, 7 de outubro de 2011
OS RICOS POBRES por Martha Medeiros
(...)O Brasil tem saída se deixar de ser preconceituoso com os ricos-ricos(que ganham dinheiro honestamente e sabem que ele serve não só para proporcionar conforto,mas também para promover o conhecimento) e se valorizar os pobres-ricos,que são aqueles inúmeros indivíduos que fazem malabarismo para sobreviver mas, por outro lado,são interessados em teatro,música,cinema,literatura,moda,esportes,gastronomia,tecnologia e , principalmente,interessados nos outros seres humanos,fazendo da sua cidade um lugar desafiante e empolgante.É esse o luxo de que precisamos,porque luxo é ter recursos para melhorar o mundo que nos coube.E recurso não é só money:é atitude e informação.
domingo, 2 de outubro de 2011
Empinando Pipa e Sistema de Numeração Decimal
Empinando Pipa
Meu nome é __________________________________________.
Tenho ______ anos e moro com os meus ____________________.
Meu passatempo predileto é empinar _____________.
Gosto tanto desta brincadeira que eu mesmo faço ______________ ________________________________________________.
Eu adoro usar papeis coloridos, mas a minha cor favorita é _______ _____________________.
Minha_________________________ só me deixa empinar pipa quando estou de férias.
Até concordo com ela porque nós, crianças, devemos sempre ser alunos _________________________________________.
Por falar nisso faltam poucos dias para as minhas férias chegarem. Aí sim vou ____________________________________ o dia todo!
Os hindus que inventaram os algarismos 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9 contavam quantidades agrupando elementos de dez em dez. Por esse motivo, o sistema de numeração dos hindus é um sistema que usamos até hoje para escrever os nossos números.
10 dezenas = 1 centena
10 centenas = 1 unidade de milhar
No sistema de numeração decimal cada algarismo ocupa uma posição no número. Essa posição é chamada ordem.
O número 327.456, por exemplo, tem seis ordens.
3 2 7 . 4 5 6
1ª ordem – UNIDADES
2ª ordem – DEZENAS
3ª ordem – CENTENAS
4ª ordem – UNIDADES DE MILHAR
5ª ordem – DEZENA DE MILHAR
6ª ordem – CENTENAS DE MILHAR
Um conjunto de três ordens forma uma classe.
4ª CLASSE | 3ª CLASSE | 2ª CLASSE | 1ª CLASSE | ||||||||
Bilhões | Milhões | Milhares | Unidade Simples | ||||||||
12ª ordem | 11ª ordem | 10ª ordem | 9ª ordem | 8ª ordem | 7ª ordem | 6ª ordem | 5ª ordem | 4ª ordem | 3ª ordem | 2ª ordem | 1ª ordem |
C | D | U | C | D | U | C | D | U | C | D | U |
OS NÍVEIS DA ALFABETIZAÇÃO
OS NÍVEIS DA ALFABETIZAÇÃO
PRIMEIRO NÍVEL → PRÉ-SILÁBICO I
Nesse nível o aluno pensa que se escreve com desenhos. As letras não querem dizer nada para ele. A professora pede que ele escreva “bola”, por exemplo, e ele desenha uma bola. a professora pede que ele escreva “cachorro” e ele desenha um cachorro.
SEGUNDO NÍVEL → PRÉ-SILÁBICO II
O ALUNO JÁ SABE QUE NÃO SE ESCREVE COM DESENHOS. ELE JÁ USA LETRAS OU, SE NÃO CONHECE NENHUMA, USA ALGUM TIPO DE SINAL OU RABISCO QUE LEMBRE LETRAS.
NESSE NÍVEL O ALUNO AINDA NEM DESCONFIA QUE AS LETRAS POSSAM TER QUALQUER RELAÇÃO COM OS SONS DA FALA. ELE SÓ SABE QUE SE ESCREVE COM SÍMBOLOS, MAS NÃO RELACIONA ESSES SÍMBOLOS COM A LÍNGUA ORAL. ACHA QUE COISAS GRANDES DEVEM TER NOMES COM MUITAS LETRAS E COISAS PEQUENAS DEVEM TER NOMES COM POUCAS LETRAS. ACREDITA QUE PARA QUE UMA ESCRITA POSSA SER LIDA DEVE TER PELO MENOS TRÊS SÍMBOLOS. CASO CONTRÁRIO, PARA ELE, “NÃO É PALAVRA, É PURA LETRA”.
TERCEIRO NÍVEL → SILÁBICO
O ALUNO DESCOBRIU QUE AS LETRAS REPRESENTAM OS SONS DA FALA, MAS PENSA QUE CADA LETRA É UMA SÍLABA ORAL. SE ALGUÉM LHE PERGUNTA QUANTAS LETRAS É PRECISO PARA ESCREVER “CABEÇA”, POR EXEMPLO, ELE REPETE A PALAVRA PARA SI MESMO, DEVAGAR, CONTANDO AS SÍLABAS ORAIS E RESPONDE: TRÊS, UMA PARA “CA”, UMA PARA “BE” E UMA PARA “ÇA”
QUARTO NÍVEL → ALFABÉTICO
O ALUNO COMPREENDEU COMO SE ESCREVE USANDO AS LETRAS DO ALFABETO. DESCOBRIU QUE CADA LETRA REPRESENTA UM SOM DA FALA E QUE É PRECISO JUNTÁ-LAS DE UM JEITO QUE FORMEM SÍLABAS DE PALAVRAS DE NOSSA LÍNGUA.
TRABALHANDO COM LETRAS, PALAVRAS E TEXTOS
No trabalho em classes de alfabetização não existe uma ordem fixa em que as coisas têm de ser feitas. Os alunos não aprendem aos pedaços, um item depois do outro, do mais fácil para o mais difícil. Pelo contrário, eles aprendem fazendo muitas relações entre tudo o que faz parte do que chamamos de campo conceitual da alfabetização. O que vem a ser isso? É um conjunto de situações que dão sentido aos atos de escrever e ler. Por isso eles aprendem escrevendo e lendo. Para que isso aconteça, o professor deve propor diariamente atividades que envolvam letras, palavras e textos. Não pode se enganar achando que se está trabalhando com textos já está naturalmente trabalhando com palavras e letras.
Durante o processo de alfabetização o professor competente em criar situações didáticas que permitam aos seus alunos pensar sobre a escrita deve estar atento às especificidades do trabalho com letras, com palavras e com textos. Seus objetivos para os três não são os mesmos e todos são igualmente importantes.
PARA O ALUNO PRÉ-SILÁBICO
v Associar palavras e objetos;
v Memorizar palavras globalmente;
v Analisar palavras quanto ao número de letras, inicial e final;
v Distinguir letras e números;
v Reconhecer as letras do alfabeto (cursiva e bastão);
v Familiarizar-se com os aspectos sonoros das letras através das iniciais de palavras significativas;
v Relacionar discurso oral e texto escrito;
v Distinguir imagem de escrita;
v Observar a orientação espacial dos textos;
v Produzir textos pré-silabicamente;
v Ouvir e compreender histórias;
v Identificar letras e palavras em textos de conteúdo conhecido.
PARA O ALUNO SILÁBICO
v reconhecer a primeira letra das palavras no contexto da sílaba inicial;
v comparar palavras memorizadas globalmente com a hipótese silábica;
v Contar o número de letra das palavras;
v Desmembrar oralmente as palavras em suas sílabas;
v Reconhecer o som das letras pela análise da primeira sílaba das palavras;
v Reconhecer a forma e as posições dos dois tipos de letras: cursiva e maiúscula;
v Identificar palavras em textos de conteúdo conhecido (qualquer tipo de palavra);
v Produzir textos silabicamente;
v Ouvir e compreender histórias;
v Completar palavras com as letras que faltam (observando que o número de letras presentes exceda sempre o número de sílabas da palavra).
PARA O ALUNO ALFABÉTICO
v Compor palavras com sílabas;
v Decompor palavras em suas sílabas;
v Produzir textos alfabeticamente;
v Ler textos de seu nível;
v Completar palavras com as sílabas que faltam;
v Observar a segmentação entre as palavras no texto;
v Observar os sinais de pontuação;
v Ouvir e compreender histórias;
v Completar textos com palavras;
v Construir frases com palavras dadas.
RUI BARBOSA
De tanto ver triunfar as nulidades;
de tanto ver prosperar a desonra,
de tanto ver crescer a injustiça.
De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus,
o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra
e a ter vergonha de ser honesto.
A BORBOLETA por Olavo Bilac
Trazendo uma borboleta,
Volta Alfredo para casa.
Como é linda! é toda preta,
Com listas douradas na asa.
Tonta, nas mãos de criança,
Batendo as asas, num susto,
Quer fugir, porfia, cansa,
E treme, e respira a custo.
Contente, o menino grita:
“É a primeira que apanho,
Mamãe!vê como é bonita!
Que cores e que tamanho!
Como voava no mato!
Vou sem demora pregá-la
Por baixo do meu retrato,
Numa parede da sala.”
Mas a mamãe, com carinho,
Lhe diz: “Que mal te fazia,
Meu filho, esse animazinho,
Que livre e alegre vivia?
Solta essa pobre coitada!
Larga-lhe as asas, Alfredo!
Vê como treme assustada...
Vê como treme de medo...
Para sem pena espetá-la
Numa parede, menino,
É necessário matá-la:
Queres ser um assassino?”
Pensa Alfredo... E, de repente,
Solta a borboleta... E ela
Abre as asas livremente,
E foge pela janela.
“Assim, meu filho! perdeste
A borboleta dourada,
Porém na estima crescente
De tua mãe adorada...
Que cada um cumpra a sorte
Das mãos de Deus recebida:
Pois só pode dar a Morte
Aquele que dá a Vida.”
Volta Alfredo para casa.
Como é linda! é toda preta,
Com listas douradas na asa.
Tonta, nas mãos de criança,
Batendo as asas, num susto,
Quer fugir, porfia, cansa,
E treme, e respira a custo.
Contente, o menino grita:
“É a primeira que apanho,
Mamãe!vê como é bonita!
Que cores e que tamanho!
Como voava no mato!
Vou sem demora pregá-la
Por baixo do meu retrato,
Numa parede da sala.”
Mas a mamãe, com carinho,
Lhe diz: “Que mal te fazia,
Meu filho, esse animazinho,
Que livre e alegre vivia?
Solta essa pobre coitada!
Larga-lhe as asas, Alfredo!
Vê como treme assustada...
Vê como treme de medo...
Para sem pena espetá-la
Numa parede, menino,
É necessário matá-la:
Queres ser um assassino?”
Pensa Alfredo... E, de repente,
Solta a borboleta... E ela
Abre as asas livremente,
E foge pela janela.
“Assim, meu filho! perdeste
A borboleta dourada,
Porém na estima crescente
De tua mãe adorada...
Que cada um cumpra a sorte
Das mãos de Deus recebida:
Pois só pode dar a Morte
Aquele que dá a Vida.”
Assinar:
Postagens (Atom)